Procuro sons que possam abafar os gritos de minha alma. Sôfrega, geme num soluço rouco numa tenaz tentativa de não perecer no meu barulho. Já numa fugidia queda inerte , na luta entre o entregar e resistir à mim mesmo.
Sou o pior verdugo que podia me ter reservado,conheço minhas frágeis articulações por onde começarei a execução. Conduzirei à mim próprio,com êxito, à expiação quase que total, lavando de minha cansada alma escrota todas as culpas que visto.
Aprendo o sentido da vergonha por não poder me arrepender quando deveria e por não odiar quando deveria . Equeço o sentido da alegria e espero um novo sentido pra vida que não seja a espera da morte.
Quero que os extremos que me foram dados se encontrem ou que me seja concedido o equilibrio mínimo entre ser e enlouquecer.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
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