sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

num frescor que só a juventude possui,
sorvo cada sopro, respiro perto sentindo no hálito fresco, o fim do meu beijo.
agradeço,
engrandeço,
enobreço o homem que se faz...
Acompanho tuas mudanças com esmero, atenção redobrada
Rouba -me o tempo que me concede
Adoro-te

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Enquanto escrevo deixo pistas
Pistas de uma indole já julgada e condenada que pode ser totalmente contrária ao credo.
Não espero que todos ou qualquer um encontre os meus caminhos.
Só alguns sabem seguir.
Fatos que pra alguém tem sentido, frases que pra alguns simplesmente são.
Uma trilha de pedrinhas que juntas fazem um castelo.
Meu reino, onde eu impero como único ser vivente e cônscio.
Meu lar.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Now that I've found you,
And seen behind those eyes,
How can I,
Carry on.
Estigma.
a palavra de ordem
Foi criado e colaborado uma imagem nada agradável em relação à mim.....
essa imagem já era platônica desde o concebibento se distanciando cada vez mais da realidade em que me tornei.
como se livrar do estigma?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

e quando acho que a surpresa pode ser desconcertante,
tua presença se fez a mais doce face do dia....
agora vendo a noite enquanto tu vai pra casa, imagino qto de cada mínimo pedaço teu ja faz parte de mim.

domingo, 29 de novembro de 2009

agora temos uma versão mais poetry do santo nome...
são textos de um blog antigo de 2003, mas vale...
e hoje pela primeira vez, o meu "TE ADORO" teve um eco,
uma resposta cacófana e deleitante...
adorar..
adoração..
vererar..
um caminho longo a percorrer,
começamos muito, muito bem...
hoje enquanto me despedia , sabia que talvez demorasse dias pra ter de novo uma noite suave nos braços que se sacudiam arrumando as mangas da jaqueta...
não quis pensar naquilo e voltei pra cama vazia, tentando me conformar ,
tentando aprender esperar.
espero
que não seja muito.
espero mesmo muito, mas não quero muito na espera,
quero muito contigo...
e ontem deitados no sofá praticando o exercício de se perder em nós mesmos, a chuva caía sem força sem vento.
e por mais estranho que isso fosse, mesmo sem vento, ela invadia a sala e nos cobria de micro gotículas,
a impressão que tive , é que vivia um momento tão bom, tão mágico que a chuva por vontade própria resolveu participar.
e fazendo parte do nosso jogo de entregas, o céu resolveu nos chamar e gritar de um vermelho embaçado,nos retirou da indolência e nos fez ir pra janela grande.
a chuva se sentia mais forte lá, os limites da cidade se perdiam longe, no embaçado vermelho do céu molhado denso....
e lá o tempo mostrou que detalhes tornam as coisas mais simples, maravilhosas.
que a simples chuva e o céu colorido era pra nós uma prova viva , um aplauso.
Just a bless.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

E na leveza da juventude absurdamente perdida num mar de cellos, o som da respiração valia como melodia.
Quando a certeza era de nem mesmo ver, eis que respira no Ton do meu coração, até que amanheça e o acorde.
Um acorde de Cellos iniciando um dia que terminará com mais um dueto.
Então agora ,pra tu poder descansar logo, eu vou apagar as luzes, escovo os dentes, e já volto pra cama ok?

Espera eu dormir primeiro?

E puxou os meus braços ao redor de seu corpo, como se eu fosse um conforto único...Sendo mesmo
um pro outro, únicos.

Que mais poderia eu responder?

Esperei que dormisse...
Quero te ver , me encontre no...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

esse post tem gosto de definição.
decidido em comum acordo e aproveitado em cada instante.
o passado justifica os meios que o presente se faz presente , se torna um presente, uma benção...
defino agora em nome de nós,
um compromisso
não teu comigo, meu contigo.
um compromisso íntimo com nossa felicidade...
onde o fato de estarmos nos partilhando se faz por si só.

domingo, 22 de novembro de 2009

E hoje enquanto exibia minhas verdades nuas, quando o que me restava como esperança era o fluido encanto , ja fluído pelas minhas mãos espalmadas de medo que me certificava de ter tido um breve , muito breve vislumbre daquela dádiva...
E aceitando, a verdade,
Me puxou para um beijo ,mas antes; limpou como o gentleman que é, uma lágrima que desabou deminhas pálpebras.
Só depois disso me beijou docemente...

sábado, 21 de novembro de 2009

Ontem, nosso primeiro beijo foi sentado ao lado dos trilhos de trem.
Enquanto nos beijávamos um trem passou e parou depois de algum tempo diminuindo a velocidade.
Estávamos sentados a pouco mais de um metro do limite daquele imenso monstro de ferro,
De olhos fechados parecia que aquele peso e barulho todo estava caindo em cima de nós, que o mundo estava sendo abalado , o chão tremia, estávamos muito próximos.
Um do outro, e do trem....
O barulho enquanto ele parava aumentava a sensação de ruína total ao meu redor.
E não paramos,continuamos nosso beijo intocados pelo som de um mundo de ferros desabando sobre nós.
Não abri os olhos pra ver se estava tudo bem...
Estava
um pelonasmo.
a redundância do meu próprio nome.
ele a mais, l a mais,
anos e anos menos...
uma eternidade pra me conformar.
o menino que dorme,
ele com meu nome em minha cama e dois eles.
sou inicialmente o que és clã.
sou finalmente o que nem sequer procurou.
estou.
na tua doçura de indecisões veladas, estou.

E.Marcello

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

me espalhei pelo mundo em saudadezinhas...
.sou uma colcha de retalhos saudosos...
bordando cenas como recortes de jornal....

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

nem dopado consigo me remediar....
a estima pode ser destruida em simples detalhes...
um atravessar de rua,
uma risada em hora errada,
de varias formas....
o dificil é saber onde se encontra o remédio pra esses buracos....
assassinei o que tinha restado de uma moral pobre...

sábado, 24 de outubro de 2009

tempo sem escrever.
dificuldade de organizar esses sentimentos aqui...
alguns ainda nem nome têm.
como se a simples vontade de dormir fosse capaz de me levar pra longe.
de mim

domingo, 4 de outubro de 2009


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Organizei tudo ao meu redor,
Na esperança de que dentro de mim algo se arrume.
Espaço vazio foi o que ficou entre o ambiente limpo e minha tralha cultivada.
O que fazer com isso tudo? Onde guardar? O que jogar fora? Jogar onde?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Na tela branca de pele marcada a marca era minha...
Sumindo de um amarelo pálido, mas minha.
Queria ter visto a marca nova recém feita mudando de cor.
Queria marcar a tela branca de novo, marcar a calor e ver recuperar a brancura, queimar com saliva e esfriar com meu sopro, mas foi só o amarelo pálido que restou , e por pouco tempo, logo some.
Logo some.
E enquanto a fumaça sobe nessa luz que reflete no teclado, penso no quanto é dificil dissipar os medos que regem nossas ações.
Se fosse menos doloroso, menos arriscado, menos agressivo acho que nos permitiriamos mais, ou menos.
Me falaram da leveza.
pensei nos extremos...
Na leveza da solidão e no peso do silêncio. ou o contrário que seja.
Que assim seja!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

E o sexo?
Colocamos na prateleira.
E quando me vi sozinho sentei no sofá e percebi algo preso no vão, eram botões,botões da roupa de alguém que haviam caído e ficado ali, indo pro esquecimento.
Tentei pensar desde quando aqueles botões estariam ali já que os ocupantes anteriores estavam nús...
Sim nús, despidos dos pudores e dos conceitos.Dissecados de uma vontade velada no limite entre o resistir e .. bom o fato é que não sao nossos esses botões.
Se bem que tu colocou suas roupas antes de ir, o ato de ter partido foi tão violento, que me esqueci, tu se vestiu. Então os botões são teus...
Olha honestamente cara eles vieram à calhar, costurei numa camisa que estava sem . Mas o estranho é que quando uso a camisa e está tudo em silêncio, escuto os botões a sussurrar.
"Posso te pedir um favor, por nós ?
Claro.
Não fuja antes de tentar"

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Nas carnes que devoro sinto o gosto de repressão,
Poucos os que se devoram comigo.
Quero a infâmia da alma cheirando na pele.
A maldade do corpo queimando na tua temperatura.
Desisto da doçura quero força.
A ignorância é uma benção.

teu sangue

que a culpa seja lavada com sangue sujo,
pra justificar o ódio sentido dia após dia.
amargura de uma espera pela eternidade,
perturbada.
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